quinta-feira, 29 de julho de 2010

a palavra


A caminho da essência eu verifico a cadencia da matéria que se mostra mim livre de regência;
Mato a dor de sentir demais, de amar demais, de pisar demais em convenções fundamentais.
Da utopia eu crio filosofia todo o dia quando a apatia senta no meu colo e arrelia;
Mata a saudade de curtir demais,de tirar demais, de pisar demais em convenções fundamentais.
Tenho a palavra escrita a tinta negra na minha pele;
Palavra puxa palavra põe-me disponível pra amar tudo aquilo que me seja sensível;
E não são poucos aqueles que eu quero sem sequer os poder ver, foi tanto o que me deram para nunca mais esquecer.
Palavra de honra, guardo a palavra no meu bolso; na parede, no conforto de uma cama de rede.

3 comentários:

Anónimo disse...

Gostei do post! Principalmente esta frase: "Palavra puxa palavra põe-me disponível pra amar tudo aquilo que me seja sensível" A rima ainda embeleza mais a frase!

Beijos e continua assim ;)

P.S: Se puderes visita o blog de uma amiga minha: http://elle.blogs.sapo.pt/

someone you might know disse...

aquele post foi uma descarga, estava farta daquela relação e do que me fazia sentir, agora com a cabeça mais calma falei melhor com a pessoa em causa. mas entendo o que disseste e se não tivesse tido aquela conversa passava ao ódio.

ps: gosto da tua escrita (:

Caroline Pinheiro disse...

Que linda escrita! Escrita muito bem elaborada. Tens mesmo muito jeito amor* Senti cada palavra, cada significado. Adoro a tua escrita, e tu sabes disso :) Adoro-te <3 Beijinho amor*