... na vida há um travo de trevas
e das trevas vai irromper um trevo
com quatro folhas de trova...
lembro o calor
com que desfloraste,
o terreno fértil
dos meus sentidos.
reinvento as notas
desta pauta inacabada:
alma breve
difusa, semifusa
compassos em desacordo
de balada em tom menor.
e é nas curvas
e intervalos desse som
que me revejo:
frágil... mas inteiro.
condenado a ser livre
na busca incessante
do acorde perdido.
prisioneiro da estranha alegria
de te saber presente
música, amante primeira
terna e eterna companheira
de todas as horas...
segredos
e silêncios.
se um dia te fores,
quem será o último a apagar a luz?
3 comentários:
Obrigada por seguires querida
Ora essa linda
Adorei o texto
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